sexta-feira, 15 de maio de 2009

Cancro da mama

O que é o cancro da mama?

O cancro da mama classifica-se conforme o tecido em que começa e também conforme a sua extensão. O cancro origina-se nas glândulas mamárias, nos canais mamários, no tecido adiposo ou no tecido conjuntivo.
Apresenta-se, muitas vezes, como uma massa dura e irregular que, quando palpada, se diferencia do resto da mama pela sua consistência.

Para que seja diagnosticado precocemente, é importante que:
  • Faça um auto-exame das mamas mensalmente, após o período menstrual;

  • Vá ao médico especialista em patologia mamária uma vez por ano;

  • Participe em programas de rastreio.

Tratamento

A escolha entre os vários tratamentos depende do estádio da doença, do tipo do tumor e do estado geral de saúde da paciente.
Dependendo das necessidades de cada doente, o médico poderá optar por um ou pela combinação de dois ou mais tratamentos.

  • Cirurgia
  • Radioterapia
  • Quimioterapia
  • Hormonoterapia

Factos e números importantes

O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade.

Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença. Por dia são detectados 11 novos casos e morrem 4 mulheres.

Factores de risco:

  • Idade
  • História pessoal de cancro da mama
  • História familiar
  • Algumas alterações da mama
  • Alterações genéticas
  • Primeira gravidez depois dos 31 anos
  • História menstrual longa
  • Terapêutica hormonal de substituição
  • Raça
  • Radioterapia no peito
  • Densidade da mama
  • Obesidade após a menopausa
  • Inactividade física
  • Bebidas alcoólicas

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ainda sobre leucemia, com a musica "Cancer" - My Chemical Romance, fica um video de solidariedade e gratidão:

Leucemia e Sementes de Uva

Agora a novidade - Na Universidade de Kentucky (Estados Unidos), cientistas demonstraram que um extracto à base de sementes de uva tem a capacidade de inutilizar 76% das células da leucemia num período de um dia (ao serem mergulhadas em doses do extracto muito concentradas, a maioria das células cancerígenas inicia um processo chamado apoptose, uma espécie de morte programada da célula). Várias pesquisas já demonstraram que o extracto da semente de uva é eficaz no combate a células de outros tipos de cancro, tais como: Cancro da pele, mama, pulmão, estômago, intestino e próstata. A pesquisa em referência concentrou-se na leucemia, vulgarmente conhecida como cancro do sangue.

Medicamentos contra a leucemia:
Os cientistas afirmaram que ainda é cedo para recomendar às pessoas a ingestão do extracto de semente de uvas para o combate ou a prevenção ao cancro. No entanto, estão muito entusiasmados com os resultados e afirmaram que a pesquisa abre um novo caminho para o desenvolvimento de medicamentos mais eficientes contra a leucemia. A pesquisa foi publicada na revista científica Clinical Cancer Research.

Leucemia

O que é a leucemia?
A leucemia é um tipo de cancro que atinge as células do sangue e que tem origem na medula óssea. Esta produz glóbulos brancos anormais que no inicio funcionam quase normalmente, no entanto com o passar do tempo estas células anormais vão ultrapassar em número todas as células do sangue (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas), tornando cada vez mais difícil o funcionamento da medula óssea.

Existem vários tipos de leucemia, caracterizados pelo tipo de célula afectada. Todos os tipos são malignos, cada um com características, prognósticos e tratamentos diferentes. Os principais tipos de leucemia são:


Tratamento:

  • Quimioterapia
  • Imunoterapia
  • Radioterapia
  • Transplante de células estaminais

- Existem vários tipos de transplantes de células estaminais:

  • Transplante de medula óssea: as células estaminais provêm da medula óssea.
  • Transplante de células estaminais periféricas: as células estaminais provêm do sangue periférico.
  • Transplante do sangue do cordão umbilical: para uma criança sem dador, o médico pode usar as células estaminais do sangue do cordão umbilical.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cancro do Colo do Útero

O que é que provoca o cancro do colo do útero?
Ao contrário de muitos outros tumores malignos, o cancro do colo do útero é provocado por um vírus, denominado Papilomavírus Humano. O elo entre a infecção pelo Papilomavírus Humano e o cancro do colo do útero é muito mais estreito d
o que o elo entre o tabaco e o cancro do pulmão.
O Papilomavírus Humano é muito comum e facilmente transmissível. Qualquer actividade s
exual que envolva o contacto íntimo ou genital com uma pessoa infectada pode levar à transmissão do vírus. Não é necessária a penetração, e os preservativos não garantem protecção contra o Papilomavírus Humano.
Este vírus é referido com sendo ‘silencioso’, dado que os indivíduos infectados pelo Papilomavírus Humano não apresentam frequentemente sintomas e, por isso, o vírus pode ser transmitido sem que a pessoa infectada o saiba.

O que é o cancro do colo do útero?
O cancro do colo do útero localiza-se no cérvix – a zona inferior do útero que o liga à vagina. O vírus vive na pe
le e nas mucosas genitais tais como: vulva, vagina, colo do útero e pénis...

Este tipo cancro pode não apresentar sinais ou sintomas até atingir uma fase avançada. Embora não específicos, alguns sinais de cancro do colo do útero podem incluir:

» Hemorragia vaginal anormal
» Dor durante o acto sexual
» Corrimento vaginal anormal
» Dor na região pélvica

Como pode ser prevenido?
A vacinação contra o cancro do colo do útero como prevenção primária, em combinação com visitas regulares ao médico para fazer rastreio (teste de Papanicolaou) e poder detectar atempadamente qualquer alteração, maximizam a eficácia do programa de combate ao cancro do colo do útero.

Qual é o tratamento?
Não existe um tratamento que elimine o vírus por si. Só a remoção de tecido anormal pode realmente prevenir a evolução de células cancerosas e pré-cancerosas para cancro invasivo.
O cancro do colo do útero pode ser tratado através de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, isoladamente ou em combinação, dependendo da fase de evolução da doença.
O tratamento cirúrgico é invasivo, pode ser agressivo para a doente e pode resultar em infertilidade. A radioterapia e a quimioterapia podem causar efeitos secundários graves a longo prazo, tais como menopausa precoce, problemas a nível da bexiga e intestino, infertilidade e uma menor resistência à infecção.

Factos e números importantes
Apesar do rastreio para a detecção numa fase inicial, o cancro do colo do útero é a segunda maior causa de morte (a seguir
ao cancro da mama) entre mulheres jovens (idades compreendidas entre os 15 – 44), na Europa.
A vacina do cancro do colo do útero elimina os tipos de Papilomavírus Humanos que são a origem de 75% dos casos de cancro do colo do útero.
Estudos aplicando modelos matemáticos nos EUA demonstraram recentemente que a vacinação contra o cancro do colo do útero pode prevenir até 91% destes cancros cujos vírus são eliminados pela vacina.

Se tens 17 anos ou menos, vai ao teu Centro de Saúde e informa-te quando podes ser vacinada, no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV)

Se tens 18 anos ou mais, fala com o teu médico sobre a vacinação contra o Papilomavírus Humano e quando deves iniciar o rastreio regular

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cancro do Pulmão

Grande parte das formas de cancro do pulmão tem a sua origem nas células dos pulmões, no entanto, o cancro também pode propagar-se ao pulmão a partir de outras partes do organismo.

Neste tipo de cancr
o, a proliferação anormal é inicialmente pulmonar, com o tempo algumas dessas células podem chegar aos nódulos linfáticos, enquanto outras, através do sangue se espalham para outros órgãos nomeadamente o fígado, os ossos e o cérebro.
Cerca de 85% do cancro do pulmão no homem e 65% na mulher são causados pelo fumo do tabaco, este contém cerca de 4000 substâncias químicas e mais de 60 substâncias que provocam o cancro. Só na segunda metade do século XX 60 milhões de mortes à escala mundial foram causadas pelo tabaco.

Aproximadamente metade dos fumadores regulares morrerão na sequência
desse consumo.
Cientistas demonstraram que não-fumadores que vivem ou trabalham com fumadores têm um risco acrescido de cancro do pulmão. Nestes o tabaco reduz em média 15 anos de vida.

Tratamento
Cirurgia, Radioterapia e Quimioterapia são os tipos de tratamentos mais comuns. Cirurgia é realizada quando é provável que todo o tumor possa ser retirado. Com a radioterapia e a quimioterapia procura-se matar as células cancerosas evitando que elas se dividam e o tumor continue a crescer.

São três os tipos de Cirurgia mais comuns no cancro do pulmão: Segmentectomia, Lobectomia e a Pneumectomia. A escolha depende do tamanho do tumor, da sua localização, extensão e estado geral do doente.




A Radioterapia é um tratamento local com radiação emitida por uma máquina sobre a região afectada. Ocupa uns minutos diários, durante 5 dias por semana, por várias semanas e é indolor.



A Quimioterapia é um tratamento sistémico, isto é, os medicamentos injectados no sangue ou tomadas oralmente, atingem potencialmente todas as partes do corpo incluindo as áreas afectadas. É habitualmente administrada em ciclos de tratamento seguidos de um período de recuperação. A administração é feita no hospital.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Cancro do Pulmão


Em cada hora morrem 9 homens e 5 mulheres por doenças causadas pelo tabaco!

Se é fumador, vale a pena parar de fumar.
Porquê?

Se deixar de fumar definitivamente, irá ter os
seguintes benefícios:

1. Nos primeiros 20 minutos
A tenção arterial e o pulso cardíaco voltam ao seu normal.

2. 12 horas depois
O nível de monóxido no sangue desce para valores normais.

3. Entre 12 semanas a 3 meses
O risco de "ataque" do coração começa a baixar.
A capacidade respiratória aumenta cerca de 30%.

4. 1 a 9 meses depois
Diminuem as infecções e o risco de doenças respiratórias.

5. 5 anos depois
O risco de ataque cerebral (AVC) reduz-se. As mortes por doenças do coração baixam para metade.

6. 10 anos depois
A percentagem de mortes por cancro do pulmão é semelhante à dos não fumadores. O risco de outros cancros diminui.

7. 15 anos depois
O risco de morte por doenças do coração é igual ao das pessoas que nunca fumaram.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ao longo do ano lectivo 2008/2009 iremos realizar um projecto com vários objectivos e actividades para demonstrar o nosso apreço e solidariedade para com as pessoas que sofrem com o canrco e sensibilizar a sociedade para com essas pessoas.
Durante o 2º e 3º período vamos trabalhar quatro tipos de cancro (cancro da mama, leucemia, cancro do pulmão e cancro do colo do útero), iremos também realizar campanhas de sensibilização que posteriormente divulgaremos aqui. Além disso entraremos em contacto com as várias associações para que nos possam ajudar no desenvolivento do projecto.