O cancro da mama classifica-se conforme o tecido em que começa e também conforme a sua extensão. O cancro origina-se nas glândulas mamárias, nos canais mamários, no tecido adiposo ou no tecido conjuntivo.
Apresenta-se, muitas vezes, como uma massa dura e irregular que, quando palpada, se diferencia do resto da mama pela sua consistência.
Para que seja diagnosticado precocemente, é importante que:
- Faça um auto-exame das mamas mensalmente, após o período menstrual;
- Vá ao médico especialista em patologia mamária uma vez por ano;
- Participe em programas de rastreio.
Tratamento
A escolha entre os vários tratamentos depende do estádio da doença, do tipo do tumor e do estado geral de saúde da paciente.
Dependendo das necessidades de cada doente, o médico poderá optar por um ou pela combinação de dois ou mais tratamentos.
- Cirurgia
- Radioterapia
- Quimioterapia
- Hormonoterapia
Factos e números importantes
O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade.
Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença. Por dia são detectados 11 novos casos e morrem 4 mulheres.
Factores de risco:
- Idade
- História pessoal de cancro da mama
- História familiar
- Algumas alterações da mama
- Alterações genéticas
- Primeira gravidez depois dos 31 anos
- História menstrual longa
- Terapêutica hormonal de substituição
- Raça
- Radioterapia no peito
- Densidade da mama
- Obesidade após a menopausa
- Inactividade física
- Bebidas alcoólicas